Depois de entrevistar alguns fotógrafos atuantes no mercado, conhecer suas histórias e descobrir modalidades bem diferentes de fotografia, deu vontade de procurar alguém que ainda está começando. Ninguém conhecido (por enquanto), mas com algo em comum a todos que vimos até agora: paixão pela fotografia.
Foi procurando por isso que encontrei as fotografias de Guilherme Soares, estudante de jornalismo da UERJ.
E o melhor dessa história: tudo começou na própria Universidade.
Quando e como começou seu gosto pela fotografia?
Começou a partir das aulas que tive com o professor Ricardo Hollanda, da FCS (Faculdade de Comunicação Social). Já tinha um certo interesse na parte de tratamento de imagens, mas nada muito sério. Quando conversei com o Hollanda, comecei a estudar também sobre edição cinematográfica e fotográfica. Foi aquele tesão em primeira pessoa. A partir de então, decidi sempre focar meus trabalhos para o lado fotográfico.
Começou a partir das aulas que tive com o professor Ricardo Hollanda, da FCS (Faculdade de Comunicação Social). Já tinha um certo interesse na parte de tratamento de imagens, mas nada muito sério. Quando conversei com o Hollanda, comecei a estudar também sobre edição cinematográfica e fotográfica. Foi aquele tesão em primeira pessoa. A partir de então, decidi sempre focar meus trabalhos para o lado fotográfico.

Gosto de fotografar o subúrbio carioca. Sou da escola de pensamento que busca um 'quê' diferenciado nas coisas. Via isso em trabalhos de Fotojornalismo. A maioria visava abordar temas sobre natureza, região do centro do Rio ou Zona Sul. É verdade que tais lugares possuem uma infinita possibilidade de registros. O problema é que existem tantos trabalhos sobre eles que até mesmo o infinito já tá acabando. Resolvi buscar no subúrbio esse diferencial. Meu próprio portfólio tenta mostrar isso de uma forma explícita. Por outro lado, o desafio é bastante excitante. É fácil, por mais iniciante que você seja, tirar uma foto bonita da praia de copacabana. Fazer o mesmo com dois meninos jogando bola em cima de uma laje de uma favela que é o desafio.
Você pretende seguir pelo fotojornalismo ou por outra modalidade (casamentos, festas)?
Fotojornalismo, sem dúvida. Não desmerecendo as outras áreas, mas Fotojornalismo é o lugar que me identifico. Os poucos concursos que participei, fiz fotos com esse viés.
Fotojornalismo, sem dúvida. Não desmerecendo as outras áreas, mas Fotojornalismo é o lugar que me identifico. Os poucos concursos que participei, fiz fotos com esse viés.
Como você vê o mercado fotográfico com essa facilidade de se comprar câmeras digitais? Como se diferenciar com a esse aumento da concorrência?
Em um mundo onde o Photoshop reina, a câmera tende a ser um fator opcional. Claro, um bom equipamento e um bom profissional farão toda a diferença em algum trabalho. Contudo, hoje ocorre uma popularização do equipamento. As funções são tantas que só falta ele próprio bater a foto para você. Por exemplo, não existe diferença significativa - salvo o preço - em câmeras de 10MP e 15MP. Creio, no entanto, que mesmo com toda essa facilidade, as pessoas apenas tiram fotos. Só alguém que realmente se dedique, enxergará algo especial, único.
Em um mundo onde o Photoshop reina, a câmera tende a ser um fator opcional. Claro, um bom equipamento e um bom profissional farão toda a diferença em algum trabalho. Contudo, hoje ocorre uma popularização do equipamento. As funções são tantas que só falta ele próprio bater a foto para você. Por exemplo, não existe diferença significativa - salvo o preço - em câmeras de 10MP e 15MP. Creio, no entanto, que mesmo com toda essa facilidade, as pessoas apenas tiram fotos. Só alguém que realmente se dedique, enxergará algo especial, único.

Augusto Malta, sem dúvida. Ele tinha o feeling de captar um Rio de Janeiro que, talvez, nem sabia que era Rio de Janeiro.
Acredita que a Uerj te deu uma base boa, suficiente para incentivá-lo a seguir esse ramo?
A Uerj oferece ferramentas. Mas o aluno tem que procurá-las. O curso de jornalismo ajudou. Mas, por exemplo, existe um curso livre de fotografia oferecido por ela e que poucos sabem.
A Uerj oferece ferramentas. Mas o aluno tem que procurá-las. O curso de jornalismo ajudou. Mas, por exemplo, existe um curso livre de fotografia oferecido por ela e que poucos sabem.
Já faz algum curso extra, pretende fazer?
Sim. Pretendo me especializar assim que concluir a graduação.
Sim. Pretendo me especializar assim que concluir a graduação.
Alguma foto especial?
Todas são especiais, mas a que tenho uma estima maior foi a que tirei na Central do Brasil, com o relógio indicando 50 graus. Pus no meu orkut, no facebook e divulguei no twitter. Cerca de 1h depois uma pessoa do Globo Online estava entrando em contato comigo para poder usá-la. Achei isso sensacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário